A Cachaça Esquerdista Das Redações E Um Comentário De Olívia Milena, Do "ME"…

08 Feb 2018 23:28
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Mais: o texto de Laura induz, acho eu, o leitor a acreditar que o fato de existir hoje mais negros pela invasão do que há 25 anos torna esse movimento mais democrático do que aquele. Não torna. Com mais ou com menos, a ação continua a ser um flagrante desrespeito ao estado democrático de correto.E isso, sim, é diferente de 1982. is?womX5uCIVhmsFJ9eYmuXeYwFLK0E2HY_9I3oYrNKI_o&height=168 O país vivia uma ditadura — meio esculhambada, no entanto ditadura. E notem bem: era uma ditadura que não conseguia nem ser "de direito", por causa de ela não respeitava seus próprios pressupostos. Se "negro" fosse categoria política, nesse fato, seria, desse jeito, uma categoria negativa.Ainda bem que não é. Leitores reclamam que "peguei leve" com Laura por causa de ela é minha "amiga". Nem uma coisa nem outra. Discordei de forma civilizada — e, às vezes, Tio Rei tem o coração mole. Nós nos conhecemos, não somos amigos. Discordo radicalmente da leitura que ela fez. A pergunta que me interessa é outra. O que lamento é que um jornal como a Folha — ou o Estadão, que seria a nossa alternativa mais conservadora e, infelizmente, não é — não comportem uma reportagem com um assistir distinto ou mesmo contrário do de Laura. Isto parece ansiar relatar algo. Talvez necessite manifestar que as redações são uma espécie de território mais ou menos livre, liberado, pra diversas formas de esquerdismo, no entanto interditado para o que chamam de "direita". E isso não é bom. O local da "voz do dono", do "patrão", seria o editorial.Se houve, alguma vez, durante a ditadura, qualquer coisa de meritório em quem conseguia "ser de esquerda" nas redações, na atualidade, isto não passa de oficialismo, de governismo, de alinhamento com a metafísica influente. Em recente entrevista ao Observatório da Imprensa, Otavio Frias Filho, diretor de redação da Folha, observou que mesmo o jornalismo tem uma ligação de servilismo com o PT.Escrevi nesse lugar um texto afirmando que concordo com ele. Todavia larguei a minha Mafaldinha. Engraçado essa mocinha (que vc diz não publicar o nome para protegê-la) discutir coisas sobre partidos políticos,assembléias chatíssimas comandadas por partidos x, y, z, (aliás, faltou ela indicar alguns e bem como citou outros que nunca vi por lá.Como se vê, a militante prova que o "movimento" está tomado por partidos de extrema esquerda, como a toda a hora esteve. Não há nada de novo desse característico. Ela só considera que a caracterização feita por uma amigo é inexata. Reparem quando ela escreve: "uma esquerdista que Realmente acompanha o que acontece". Este é o risco mais pernóstico que os educadores de esquerda transmitem a seus abduzidos: a idéia de que eles têm acesso a uma consciência superior, à verdade. Sou da FFLCH e entendo super bem o que ocorre por lá. Ocorre que convocamos assembléias de sala, de curso, geral, e esses que se dizem uma oposição oprimida não se manifestam e depois querem meter o bedelho nas decisões tomadas democraticamente!Seis Procedimento 6.1 Planeamento inicialMulheres que traem buscam mais sexo e não pensam em divórcio"Não vi nenhum confinado sendo executado"Luana Lima falou: Onze/09/12 ás 08:26176 "O exército do Sr. Satan!" Os Discípulos de Hércules 27 de Janeiro de 1993trinta e cinco As Frases do PatriarcaEncontre só, Laura. Nada mudou! Você chama para a assembléia — a todo o momento manipulada, correto, Laura? Ela é o foro. Ora, uma assembléia teria de ser, pelo menos, representativa. Não importa. is?EvJGxc4Srn9Pk2c1QKCqjMDvfEw1DcHLQv1DFroJWAQ&height=255 Os gatos pingados, todos militantes, irão lá. Tomam a decisão por maioria — da assembléia, não dos estudantes. E quem discorda do procedimento? E quem nem mesmo comparece pra votar? Não existe como gente. Tem de calar a boca.Caso tente dizer algo, está "metendo o bedelho". A faculdade se torna uma assunto privado de quem aceita os métodos da tropa de choque. A que decidiu, ontem, a sequência da ocupação teria reunido 2 mil pessoas. Os números são dos invasores — deve ser a metade. Porém que fossem 2 1 mil. Correspondem a espantosos dois,4% dos estudantes da USP! Se querem ter aula, se são contra a greve, contra a razão do ME, se descobrem que a USP e tuas algumas unidades precárias os contentam, que se manifestem!Eis o seu defeito, Mafaldíssima. Eis a prova de que você não entende nada de democracia. Eles se manifestam. Só não recorrem à hostilidade que você endossa. Tanto se manifestam, que há apenas duas faculdades em greve: a Fefeléchi e a ECA. E só é deste jeito em razão de, nessas faculdades, o poder assim como está com a esquerda.O resto da USP está em funcionamento. Vocês é que não aceitam o ponto de visibilidade contrário. Vejam o caso do Instituto de Física. No momento em que um aluno não vai às assembléias manipuladas de vocês, quando se nega a entrar em greve, está descrevendo, quando menos, NÃO a seus métodos. Note, Laura: "ME" pra apontar "Movimento Estudantil" é jargão de esquerda.

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