Entre Sapos E Cobras: A Existência Noturna Dos Animais

08 Feb 2018 18:17
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is?CbP73FS-Ei0I0yNpgHD0CLB_uCwCrSY7i9weAw2zFAM&height=224 Quando a noite cai, centenas de sapos iniciam teu costumeiro e ensurdecedor coro pela lagoa de uma floresta. Silenciosamente alguns morcegos se aproximam. Os sapos, pois, param de coaxar. Os morcegos hesitam alguns instantes e depois irão mesmo que. Tão logo a sinfonia recomeça, os morcegos voltam. De repente, um deles solta um guincho e arremete contra a água.Ao voltar, traz pela boca um sapo. Essa cena, incomum aos olhos humanos, foi registrada pelo zoólogo americano Merlin D. Tuttle, em uma estação de pesquisa da Smithsonian Institution, no Panamá, devido a uma lente infravermelha que permitiu que ele enxergasse em plena escuridão. Os sapos são, porventura, os mais barulhentos representantes das imensas formas de vida que se distinguem por preferir a noite ao dia. Em vista disso que escurece, coaxam pra chamar as fêmeas e os outros companheiros.Cada espécie tem um modo próprio de fazê-lo - e, o que é ainda mais típico, uma hora certa para se demonstrar. O anoitecer é bem como quando eles saem pra caçar insetos e são caçados por outros bichos, seus parceiros de boêmia, como os morcegos. O Trachops cirrhosus fotografado por Tuttle é uma espécie que tem nos sapos seu alimento preferido. Mamíferos, os morcegos são populares por sua excepcional adaptação à escassa claridade noturna.Como se sabe, eles possuem uma espécie de radar sonoro embutidos que lhes permite encontrar obstáculos pelo regresso das ondas curtas que emitem no momento em que guincham, estalando a língua. Ao colidir com algo, a onda sonora é refletida em maneira de ecos, que por assim sendo expressar balizam o rumo entre o morcego e o inconveniente. Os morcegos são capazes de emitir até trezentos ondas por segundo; quando essas retornam, são captadas pelas enormes orelhas e por um sensibilíssimo receptor no cérebro.Deste jeito, eles conseguem caçar pela mais negra das noites. Esses animais com toda certeza figuram entre os seres mais detestados e temidos pelo homem - o que, segundo os especialistas, é uma rematada asneira. A eles se relacionam toda sorte de histórias macabras. O que talvez se explique pelo fato de se tratar de animais de pelagem escura que ao longo do dia se escondem em cavernas e à noite saem guinchando por aí. O cinema herdou da literatura de terror, inspirada em lendas medievais, a imagem do morcego como repugnante monstro. Ao inverso das lendas, a sua condição de insetívoros os torna aliados dos humanos, em razão de é sabido que os insetos são os maiores concorrentes do homem na face de Terra. Verdadeiramente, do milhão e meio de espécies que circulam pela superfície do planeta, mais da metade mais um menos é constituída de insetos.Tribunal publica decisão que prevê prisão de Lula e abre período para recursoNatural, Guabivince e seis/09/2011 às doze:Cinquenta e quatroFazer remixagens em um LPAlimento seco, alimento úmido ou misturadoNão por acaso a tattoo de patinhas faz sucesso entre homens e mulheresAprenda sua rotina de higienePiso e paredes devem ser rigorosamente limposNesse impressionante e misterioso mundo noturno, os seres humanos estão virtualmente excluídos. No momento em que se aventuram numa floresta escura só são capazes de ouvir alguma coisa, como o pio das corujas, o coaxar dos sapos, o cricrilar dos grilos ou os esturros de uma onça. Ver, em vista disso, nem se fala. É que os diurnos humanos não possuem os instrumentos corporais necessários pra se movimentar pela falta da luz; assim sendo, dependem quase exclusivamente dos olhos, que funcionam à base de impulsos luminosos. Já os animais se valem de algumas maneiras de investigação do lugar, como cheirar, tatear, ouvir e degustar.No homem esses atributos são precariamente desenvolvidos, se comparados aos bichos da noite. Assim como o sistema auditivo humano é inapto pra atrair os sons da noite. O mesmo início permite vigiar à distância o pulso, a freqüência respiratória e a temperatura corporal dos habitantes da noite. Também as lentes infravermelhas, como as utilizadas pelo zoólogo Tuttle pra foto do ataque do morcego ao sapo, são valiosos instrumentos no estudo do comportamento da fauna noturna. Mas, em conclusão, o que levou alguns animais a se adaptarem à vida noturna e outros à diurna?Segundo o biomédico Luiz Menna Barreto, da USP, "as condições ambientais, bem que tendam a ser as mesmas pra todos os seres vivos, acabam por influenciá-los de formas diferentes". As primeiras são de natureza genética e consistem no conjunto de características que um animal desenvolve. Ele poderá ter, por exemplo, um olfato excepcional, mas se orientar mal pela luz.Para um bicho então, as experctativas de sobrevivência são maiores à noite. Prontamente as pressões externas são representadas pelos predadores - pra fugir de seus adversários mais fortes, alguns animais esperam que eles durmam, para só portanto começar a viver. É por essa justificativa que animais de hábitos diferentes são capazes de conviver no mesmo nocho ecológico, todavia em turnos diferentes. Um ótimo exemplo da intervenção das pressões internas e externas é o dos atuais mamíferos.

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